26/03/2015 - Para agilizar a conclusão das obras do último braço do macroanel rodoviário de Campo Grande, a prefeitura implantou duas frentes de trabalho no local, ligação entre as saídas para Rochedo (MS-080) e Cuiabá (BR-163), depois de cortar a MS-010, na saída para Rochedinho. Dos 24 quilômetros que cobrem o trajeto, 14 quilômetros estão prontos, trecho que começa logo depois do Detran. Na outra ponta, onde já foi construída uma ponte sobre o Córrego Botas, está sendo feito o serviço de terraplenagem na região próxima à Cidade dos Meninos.
O projeto, que foi retomado em junho do ano passado após dois anos de paralisação, está orçado em R$ 29 milhões, sendo que já foram executados R$ 14 milhões e há um saldo de R$ 15 milhões para conclusão da obra. Este custo inclui a construção de três rotatórias, nas MS-80 e 010 e na BR-163, onde o projeto vai precisar de algumas adequações em função da duplicação do anel rodoviário.
A etapa entre a MS-010 e a BR-163 vai atravessar trechos de 46 propriedades particulares que estão em processo de desapropriação, com custo estimado em R$ 3,5 milhões. Destas áreas, 36 proprietários já assinaram acordo, concordando com o valor da desapropriação. Para os outros oito, a questão será resolvida judicialmente pela Procuradoria Jurídica do Município.
A prefeitura está providenciando a documentação para renovar, por mais um ano, o convênio firmado com o Ministério dos Transportes/DNITT para a construção do macroanel que tem vigência até o próximo dia 20 de maio. No próximo dia 31, está prevista a vinda de engenheiros do DNITT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) que farão uma nova inspeção de rotina na obra.
O projeto foi iniciado no final da segunda administração do ex-prefeito André Puccinelli, em 2004, mas o cronograma ficou comprometido por conta de atraso na liberação de recursos e demora no processo de desapropriação de áreas privadas que ficam no trajeto projetado e ultimamente.
Segundo o prefeito Gilmar Olarte (PP), este trecho do macroanel é estratégico porque cria uma alternativa de acesso ao Indubrasil para os caminhões que vem pela BR-163, sem a necessidade de passar pela região central da cidade.
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