17/01/2014 - Quem já perdeu o melhor amigo por causa daquela abertura rápida do portão, sem antes prendê-lo no canil sabe como é doloroso ter o cachorro extraviado. Dias e noites de preocupação até o bichinho aparecer. Muitas pessoas que perdem seus animais poderiam evitar os desgastes de panfletos colados em postes, padarias, supermercados, posts no facebook, e a correria pelo bairro, e bairros vizinhos como uma simples atitude: identificar o cãozinho.
Luciane Melli, 29 anos, que perdeu ‘Alex’ depois dele ter fugido sabe bem como é isso. A publicitária relata que adora animais. Hoje tem uma cadela, da mesma raça de Alex, Dashhund, o famoso Salsinha, ou Cofap. Mas, a dor de Alex ensinou que a identificação pode ajudar.
Ela explica que o primeiro cachorro foi mordido por outro ao se envolver em uma briga na rua, quando estava fugido. A mordida infeccionou e Alex acabou morrendo. “Ele sofreu muito e eu também, nunca mais quero passar por isso”, diz, ao explicar que se soubessem a quem o cão pertencia o ferimento poderia não ter se agravado tanto, já que estaria recebendo cuidados.
Por isso, quando ganhou Jade, ela logo presenteou a cadela com uma coleira com chapinha de metal em formato de osso. Em uma parte o nome da cadela, na outra o telefone de Luciane. “Agora se acontecer alguma coisa quem a encontrar vai saber que tem dono e irá me procurar”, diz.
Amor demais
A cadela é a paixão da publicitária, além do adorno que ajuda e enfeita, ela tem vários mimos que a mamãe lhe dá, como diz Luciane.
Os cuidados vão da alimentação, só come ração de primeira, a prevenção de doenças. Além de todas as vacinas recomendadas pelos veterinários, Luciane investiu na que previne leishmaniose.
A vacina que deve ser aplicada uma vez ao ano, após as três primeiras aplicações do primeiro ano de vida, custam em média R$ 100,00. Mesmo não tendo 100% de eficácia, Melli diz que o investimento é satisfatório. “Eu gasto mesmo com ela. A vacina dá segurança de uns 70% já vale para protegê-la mais”, diz.
Recomendações
Da Ong Abrigo dos Bichos, Carlos Henrique Monteiro Cavalcante, 22 anos, analista, orienta identificar os animais. Ele conta que além da plaqueta que Luciana optou, hoje tem até coleira com informação eletrônica.
Ele revela que sites especializados têm até medalha de identificação com QR Code. As tags de alumínio dão acesso a uma página do bichinho, que mostra informações como o contato do dono, telefone do veterinário, alergias e foto, entre outros dados.
Na medalha ainda tem gravado um endereço de internet, para permitir o acesso ao site sem que seja necessário ter um smartphone com aplicativo que leia o QR Code.
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