23/11/2013 - A Cidade do Natal abriu as portas nesta quinta-feira para a Festa das Nações Maçônicas. Ao público, pratos que vão falar das diferentes culturas que formam a identidade sul-mato-grossense, com preço a partir de R$ 1. No entanto, para quem esperava ver enfeites que antecedem à chegada do bom velhinho, só em dezembro mesmo.
“Supostamente isso era a Cidade do Natal, mas do Natal não tem nada. Sei que a festa em si tem outro objetivo, mas queria que tivesse enfeitado como nos outros anos, estava mais bonito”, comentou a dentista Nádia Vera, de 33 anos.
A comerciante Rose Lino, de 44 anos, gostou da festa e do propósito, no entanto também achou que a decoração deixou a desejar. “Não tem cara de Natal, está totalmente diferente”.
A Fundac (Fundação Municipal de Cultura) já havia informado que a “Fábrica de Sonhos” que sucede o antigo castelo do Papai Noel não estaria pronta e a estrutura seria entregue apenas no próximo dia 12.
Ao todo são 18 barracas que vão funcionar das 18h às 23h, com comida típica das regiões do Brasil e também de países que têm forte influência na culinária regional.
Durante os quatro dias de funcionamento, serão apresentadas: danças folclóricas da Bolívia, com o grupo Tikai, da Colônia Paraguaia, da associação Nipo Brasileira, do CTG Farroupilha e dança árabe com o Stúdio Nidal Abdul.
O evento é organizado pelas três potências maçônicas do Estado, que congregam 70 grupos. Em Campo Grande são 5 mil irmãos da maçonaria. A organização espera que até domingo, 30 mil pessoas passem pelo local.
“Toda a renda arrecada será revertida para 15 instituições, porque a sociedade vê a maçonaria como algo secreto e nós estamos mostrando o que é a maçonaria”, enfatiza um dos organizadores, Eduardo Elias.
E para saber o que há no cardápio e programar o bolso, o Lado B deu um giro e traz os principais pratos do menu da festa, confira as culinárias:
Sul-mato-grossense: Arroz carreteiro, vinagrete e mandioca. O prato é individual e custa R$ 10.
Paulista: Pastel, por R$ 3,50 e Pizza R$ 6. Também porções individuais.
Nordestina: Baião de dois, por R$ 10, e ensopado de miúdo de bode, por R$ 5.
Norte: Chibé com carne de sol ou mingau de Carimã, ambos por R$ 12.
Centro-Oeste: Espetinho completo e galinhada com pequi por R$ 8, cada.
Sul: Espetinho, mandioca e vinagrete por R$ 5.
Corumbaense: Peixe à urucum, por R$ 18, sarravulho por R$ 6, caldo de piranha por R$ 4 e chilenitas por R$ 3.
Linguiça de Maracaju é vendida a R$ 10.
Italiana: Espaguete e Fetuccine, com as opções de molhos: bolonhesa, ao sugo e alho e óleo. O prato é individual e custa R$ 10.
Espanhola: Pucheiro e cozido madrileno, os dois por R$ 10.
Japonesa: Sushi em seis unidades, por R$ 10.
Árabe: Charuto por R$ 1 a unidade, coalhada, homus, babaganuche e kibe cru por R$ 8. Esfirra, kafta e kibe frito por R$ 2.
China: Sobá nos tamanhos pequeno, médio e grande, por R$ 10, R$ 11 e R$ 12, respectivamente e yakisoba por R$ 25, para quatro pessoas.
Boliviana: Saltenha de frango e empanada por R$ 5.
Paraguaia: Sopa e chipa por R$ 2,50.
Portuguesa: bolinho de bacalhau, cinco unidades por R$ 10 e com 10 unidades, R$ 20. Empada de bacalhau por R$ 4, pastel de Belém por R$ 4 e bacalhau especial por R$ 25.
A entrada é franca para todos os dias. As barracas não aceitam cartão e o pagamento é somente em dinheiro.
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