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NOTÍCIAS: Campo Grande-MS
Do início aos altos, Afonso Pena é uma avenida de extremas diferenças
 
foto Notícia Campo Grande
 
22/08/2013 - Os contrastes de uma mesma avenida que poderia muito bem ter dois nomes. Nos 7,8 quilômetros de extensão ela tem duas caras, representa dois séculos. Da antiguidade à modernidade, a Afonso Pena do bairro Amambaí parece ter parado no tempo em vista da colorida composição de shopping, prédios e toda paisagem que os altos elevam.

Em tom de nostalgia quem percorre o início dela, na praça Newton Cavalcante, sente que ali está avenida dos anos 90. Casas antigas que revelam o peso dos anos, residências e comércios com a pintura já descascada como as rugas de quem ainda mora na região.

Ao cruzar a Afonso Pena de ponta a ponta tem-se a impressão de que os anos acompanham o passar das quadras. Como se a cada esquina se aproximasse cada vez mais de 2013. São os extremos do avanço que deixou para trás o começo e pulou logo para o final. Os prédios que de forma simplória compõem o cenário da antiga avenida se resumem a hotéis. Enquanto no trecho onde o presente e o futuro se encontram, estão edifícios residenciais, comerciais e até mesmo os que fogem do padrão e não obedecem a regra, cada andar de uma altura.
A professora aposentada Horaide Pavon Barros, de 57 anos, nasceu ali. Numa casa nas primeiras quadras da avenida Afonso Pena. Ela e quatro irmãos viveram a transição do preto e branco ao colorido e tem na memória o retrato de uma via que começava ali e tinha fim na Ceará.

A casa pertence à família há seis décadas. Uma das poucas do trecho que ainda permanecem como residências. A maioria abriu as portas para o comércio, mas manteve a arquitetura antiga. Outras estão anunciando aluguel ou venda. Ela conta que os vizinhos daquela época foram se mudando, mas que eles continuaram ali.

“As casas mantém o mesmo estilo, aos poucos que vem saindo sobrados. Mas eu tenho a impressão de que do córrego para cima é que a avenida tem mais privilégios. Até os jardins são mais bem cuidados”, observa, e, está certa. Olhe para o canteiro daquele trecho, o verde é numa escala de cores apagada, há mais terra do que grama e folhas secas. É como andar hoje numa Afonso Pena do século passado, porque o atual abriga nada menos do que o Parque das Nações Indígenas, dono de um verde exuberante.

“Aqui demorou muito para desenvolver e pouca coisa mudou. Continua um trecho calmo, tranquilo, só na hora do rush que o trânsito é tumultuado, mas a gente não deixa de estar no coração da cidade. A gente vê as vilas muito distantes, porque para nós aqui é tudo muito próximo”, descreve.
Claro que o cenário não se resume apenas ao primórdio do bairro Amambaí ou da época em que o forte da região eram as vilas militares. Nas décadas passadas os moradores conviveram também com a marginalidade restrita a parte antiga. Foram anos de albergue ali e quem não se recorda de acampamentos armados em pleno canteiro da avenida? Era de misturar abandono e insegurança.

“A gente conviveu porque você aprende a conviver em meio à violência não é? Mas eu tinha que chamar a Polícia direto”, complementa Horaide.

Na recordação das avenidas que ela nasceu para a de agora, o preto e branco não difere muito do colorido. “Aqui já teve dois nomes. A Marechal Deodoro era este pedaço onde tinha a classe média baixa. A Afonso Pena era o centro que depois virou lugar de casa mais abastada e hoje está se transformando em boate”. Progressos aos olhos de quem vê as mudanças nos 7,8 quilômetros de extensão.

A passos largos, edificações antigas, hotéis, farmácias, salões de beleza, o tradicional Círculo Militar, Igreja Nossa Senhora do Perpétuo Socorro e cá ou lá algumas lojas de revenda ou aluguel de carros.

Naquela região até o que é avanço vem revestido de passado. A Facsul (Faculdade Mato Grosso do Sul) oferece aulas no antigo Colégio Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. A estrutura é a mesma dos tempos de escola, apenas a pintura do branco e azul, passou a combinar o neutro com verde.
Onde os primeiros bairros de Campo Grande começam foi também local de instalação da rede hoteleira na década de 80. Ao menos sete hotéis recebem hóspedes diariamente na principal avenida da cidade. Edilberto Souza, de 51 anos, é gerente de um dos mais antigos da região, o Indaiá, de toda a idade, tem 16 anos vividos ali.

“Eu diria que são dois pontos distintos. Shopping e Parque das Nações Indígenas, já aqui, acesso ao aeroporto. Algo onde ficaram situados só os hotéis”, diz.

Ele convida para um tour pelas adjacências da Afonso Pena do pretérito afim de entender porque ali os anos não passam. “Você pode ver casas antigas, a Vila Militar, são todas assim, realmente confirma que é o início de Campo Grande até os nomes das ruas aqui próximas são em homenagem aos que fizeram a guerra do Paraguai”, ensina.

Um pouco mais adiante, os novos habitantes da velha avenida. A comerciante Beatriz Rocha, de 48 anos, tenta há dois meses vender a loja de costura que mantém na via. A tranquilidade que ela buscava nos negócios atrapalhou na hora de repassar o ponto. Ela admite que vive numa região com menos investimentos comparado aos altos da avenida.

“Ligam e me perguntam mas onde na Afonso Pena? Quando em frente ao Círculo Militar, a pessoa diz que vai ligar depois e nunca mais liga”. Com isso lá se vão mais de 60 dias com o anúncio de vende-s
Dos que há pouco chegaram, Aldivino Luiz da Cunha, de 36 anos, tem pouco mais de um ano de casa. A padaria que até então era tradicional virou restaurante e lanchonete. O ponto na avenida principal da cidade não foi escolha e sim oportunidade. Ele queria mesmo era por em prática o que aprendeu atrás do balcão e abrir o negócio próprio ao lado do irmão.

Seguindo a ordem de preços característico do local, o salgado é vendido a R$ 3 e o almoço servido a partir de R$ 9,50. Por enquanto está tudo dando certo, diz ele. A Afonso Pena tem rendido ao comerciante, mas ainda deixa a desejar.

“Lá é bem mais organizado, bonitinho. Não é que aqui tenha parado no tempo, mas é que acabaram deixando as casas abandonadas, então dá essa sensação de que aqui é desvalorizado e muito afastado de lá”.

No fim das contas, a proporção é inversa. O avanço virá aos poucos, a passos lentos, ao contrário do fluxo do trânsito da pista e não seguindo a ordem cronológica de existência da avenida. A mesma Afonso Pena poderia, mas não deve ter dois nomes. Os contrastes do começo ao fim contemplam passado e presente. É um histórico somado à atualidade e não deixa de ser a identidade, ainda que mesclada, da cidade Morena.
 
Autor/Fonte: campograndenews
Link Referência: http://www.campograndenews.com.br/lado-b/comportamento-23-08-2011-08/do-inicio-aos-altos-afonso-pena-e-uma-avenida-de-extremas-diferencas
 
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