19/08/2013 - Campo Grande possui hoje cerca de 805 mil habitantes, de fato, a cidade cresceu, o poder aquisitivo também e o aeroporto da cidade, já não suporta tamanha demanda. Isso porque com correria do dia-a-dia, os campo-grandenses querem cada vez mais agilidade, praticidade e rapidez. Seja para uma viagem de reunião de negócios, um passeio com a família ou um bate volta de fim de semana. Sem contar que a cidade recebe visitantes, de outras regiões.
Prova disso, é que o número de passageiros do Aeroporto Internacional já ultrapassa a metade do valor total registrado no ano passado. De acordo com a Infraero, de janeiro a julho desse ano, 911.366 pessoas embarcaram e desembarcaram no aeroporto da Capital. No ano passado, o número chegou a 1,6 milhão.
Para se ter uma ideia ainda maior, por dia, uma média de 4.475 passageiros passam pelo aeroporto. O aumento é de 378%, se comparado há vinte anos, onde número era de 934.
Mas a notícia boa, é que a Cidade Morena, finalmente, ganhará um novo aeroporto. A parte ruim da história, é que apesar das obras começarem em 2014, ele só deve ficar pronto em 2017.
Segundo o secretário estadual de Planejamento, Carlos Alberto Negreiros Said Menezes, a Infraero já está desenvolvendo projetos executivos de engenharia para a construção do novo aeroporto, que deve ser quatro vezes maior que o atual. Ainda de acordo com o secretário, os estudos ambientais já foram concluídos e o próximo passo agora é começar o processo de licitação e dar início as obras.
“A cada 20 anos a Infraero faz uma atualização de plano diretor, que mostra as projeções que precisam ser feitas. A de Campo Grande terminou no ano passado e mostrou que realmente precisamos de um espaço maior para atender o público”, explicou.
E quem está curioso com a localização, não crie muita expectativa. O espaço será o mesmo, a pista será estendida, novos terminais para passageiros e um novo pátio para aeronaves serão construídos.
Como o aeroporto da cidade ainda não é concessionado, os projetos executivos, assim como a administração e o controle de operação, ficarão por conta da Infraero. Nas obras, o Estado ficará responsável pela parte de acesso a serviços, como regularização ambiental, investimentos na parte de infraestrutura e logística, sistema de desenvolvimento de energia, telecomunicações, sistema viário e drenagem.
Depois de pronto, o novo aeroporto vai atender a aviação comercial de passageiros e voos de cargas. Enquanto o antigo (atual) servirá de apoio a Base Aérea e o Batalhão de Helicóptero do Exército Brasileiro e aviação regional.
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