12/08/2013 - Os trilhos deram lugar a 2,5 quilômetros de cultura, esporte e entretenimento. Inaugurada no dia 23 de dezembro de 2010, a Orla Morena, que vai da Avenida Júlio de Castilhos até a Rua Plutão, no Jardim Cabreúva, em Campo Grande, transformou a região e virou o coração do convívio e socialização entre os moradores.
A Orla ocupa o canteiro que divide as duas pistas da avenida Noroeste, local por onde passavam os trens da Noroeste do Brasil. Com pistas de caminhadas, esqueite, quadras de esportes, feira e ciclovia, o parque linear abriga a população de toda a cidade, de diferentes idades e de gostos.
Ponto de encontro dos jovens da região e de bairros distantes também, qualquer hora na Orla Morena tem gente no parque, seja fazendo ginástica, correndo, andando de bicicleta. O esqueitista Thales Menani, 13 anos, por exemplo, mora atrás do Shopping Campo Grande e pelo menos uma vez por semana vai ao parque se encontrar com os amigos.
“A gente gosta da pista de esqueite”, conta Thales, que estava junto com dois amigos, Natan Mattos, 14 anos, morador do Jardim Panamá, e Lucas Martins, 13 anos, do Bairro Monte Castelo.Mesmo com gosto diferente, compartilha da mesma opinião a representante comercial Deborah Machado, 31 anos, que toda quinta-feira vai à feira com o marido e as filhas Bruna e Sarah. “Eu moro no Taquaral Bosque e não deixo de vir. A gente gosta muito do ambiente daqui”, diz.
Todas as quintas-feiras, a feira do bairro, que antes era na avenida Noroeste, vira atrativo na praça principal da Orla, onde no mesmo dia acontece apresentações de teatro. “Tenho orgulho de uma vez por semana entreter o pessoal que vem nos prestigiar”, conta o coordenador de teatro do municípQuem conhecia a região antes da construção do espaço multiuso conta que a área era abandonada, que dava lugar somente ao mato alto e a insegurança.
De encontros religiosos a apresentação de teatro e grupo de danças que usam o lugar para ensaiar, a Orla transformou a vida dos moradores, que se tornaram uma comunidade ativa para defender o espaço, um exemplo a ser seguido por outras praças e parques da cidade.
Para garantir que o espaço não seja alvo de vândalos, os moradores criaram a Associação dos Amigos da Orla Morena e se tornaram os olhos e ouvidos do parque. Qualquer coisa que aconteça de errado ou diferente, a prefeitura logo é comunicada ou se estiver no alcance da comunidade o problema é resolvido.
O presidente da associação, Ricardo Sanches, 31 anos, diz que objetivo dos moradores é manter o local como foi entregue. “Se não tomássemos uma atitude desde o começo, a gente ia ver isso tudo sendo destruído rapidamente”, afirma.
Ricardo e a esposa, Loan Harada, 33 anos, que é diretora de eventos da Orla, moram em frente ao local há 3 anos, mas sempre moraram na região. Eles relatam que antes da construção do parque, ninguém queria morar no Cabreúva, um dos motivos era por causa do córrego, que fica na avenida Ernesto Geisel.
“Além de ter dado um boom imobiliário na região, a vida dos comerciantes melhorou bastante e a demanda fez com que outros comércios se instalassem aqui”, conta, acrescentando que até o acesso ao bairro melhorou porque foi feita readequação viária da avenida Noroeste, no trecho entre a avenida Júlio de Castilhos e a rua Plutão com a implantação de quatro novas travessias.Quem conhecia a região antes da construção do espaço multiuso conta que a área era abandonada, que dava lugar somente ao mato alto e a insegurança.
De encontros religiosos a apresentação de teatro e grupo de danças que usam o lugar para ensaiar, a Orla transformou a vida dos moradores, que se tornaram uma comunidade ativa para defender o espaço, um exemplo a ser seguido por outras praças e parques da cidade.
Para garantir que o espaço não seja alvo de vândalos, os moradores criaram a Associação dos Amigos da Orla Morena e se tornaram os olhos e ouvidos do parque. Qualquer coisa que aconteça de errado ou diferente, a prefeitura logo é comunicada ou se estiver no alcance da comunidade o problema é resolvido.
O presidente da associação, Ricardo Sanches, 31 anos, diz que objetivo dos moradores é manter o local como foi entregue. “Se não tomássemos uma atitude desde o começo, a gente ia ver isso tudo sendo destruído rapidamente”, afirma.
Ricardo e a esposa, Loan Harada, 33 anos, que é diretora de eventos da Orla, moram em frente ao local há 3 anos, mas sempre moraram na região. Eles relatam que antes da construção do parque, ninguém queria morar no Cabreúva, um dos motivos era por causa do córrego, que fica na avenida Ernesto Geisel.
“Além de ter dado um boom imobiliário na região, a vida dos comerciantes melhorou bastante e a demanda fez com que outros comércios se instalassem aqui”, conta, acrescentando que até o acesso ao bairro melhorou porque foi feita readequação viária da avenida Noroeste, no trecho entre a avenida Júlio de Castilhos e a rua Plutão com a implantação de quatro novas travessias.
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